GêBR - Guia do Usuário


Índice

1. O que é a GêBR
1.1. Projeto GêBR
1.2. Novidades na versão 0.14.0
1.3. Informações técnicas
1.4. GêBR Core Team
2. Projetos, linhas e fluxos: uma visão geral
2.1. Criando projetos e linhas
2.2. Criando fluxos
3. A aba Projetos e Linhas
3.1. Criar um novo projeto
3.2. Criar uma nova linha
3.3. Apagar um projeto ou uma linha
3.4. Editar as propriedades de um projeto ou linha
3.5. Editar o dicionário de variáveis do projeto ou linha
3.6. Editar caminhos preferenciais da linha
3.7. Importar um projeto ou linha
3.8. Exportar um projeto ou linha
3.9. Editar comentários na aba Projetos e Linhas
3.10. Visualizar relatório na aba Projetos e Linhas
4. A aba Fluxos
4.1. Criar um novo fluxo
4.2. Copiar fluxos para a área de transferência
4.3. Colar fluxos da área de transferência
4.4. Deletar fluxos
4.5. Editar as propriedades de um fluxo
4.6. Editar o dicionário de variáveis de um fluxo
4.7. Salvar o estado de um fluxo
4.8. Importar um fluxo
4.9. Exportar um fluxo
4.10. Executar vários fluxos
4.11. Editar comentários da aba Fluxos
4.12. Visualizar relatório da aba Fluxos
5. A aba Editor de Fluxo
5.1. Copiar programas para a área de transferência
5.2. Colar programas da área de transferência
5.3. Deletar programas
5.4. Editar os parâmetros de um programa
5.5. Mudar o estado de um programa
5.6. Editar arquivos de entrada e saída do fluxo
5.7. Executar um fluxo
5.8. Executando um fluxo múltiplas vezes
6. A aba Controle de tarefas
6.1. Salvar informação da tarefa em arquivo
6.2. Limpar tarefa
6.3. Pedir para o servidor cancelar a tarefa
7. Variáveis
7.1. O dicionário
7.2. Definindo e usando variáveis
7.3. A variável iter
7.4. Recursos no dicionário
8. Recursos adicionais
8.1. O menu Ações
8.2. O log de execução
8.3. Exemplos de projeto

1. O que é a GêBR

A GêBR é uma interface gráfica simples que facilita o processamento de dados geofísicos. Ela não é um pacote de processamento, mas foi desenhada para integrar diversos pacotes de processamento livres, como Seismic Un*x e Madagascar.

A GêBR permite gerenciar projetos e linhas, montar e executar fluxos, acompanhar os resultados do processamento, tudo de forma simples e amigável.

Sendo um software livre, qualquer pessoa pode usar e customizar a GêBR, sem custo, nos termos da GNU Public License. Isso a torna especialmente atrativa para propósitos de pesquisa acadêmica e adoção em cursos.

1.1. Projeto GêBR

A interface GêBR é um dos subprojetos do Projeto GêBR. O principal objetivo deste projeto é estimular a integração da comunidade geofísica no Brasil, por meio do desenvolvimento de ferramentas que facilitem a disseminação das pesquisas na área.

Para obter mais informações, visite a página oficial do projeto: www.gebrproject.com.

1.2. Novidades na versão 0.14.0

A versão 0.14.0 está mais estável e apresenta novas funcionalidades:

1.3. Informações técnicas

Este guia refere-se à versão 0.14.0 da GêBR. As telas usadas no guia foram capturadas em um sistema Ubuntu 10.04. Por isso, podem apresentar pequenas diferenças em relação a outros sistemas operacionais. Para obter instruções de instalação específicas para cada sistema, leia o guia de instalação, disponível na página oficial do projeto.

1.4. GêBR Core Team

Coordenador:

Desenvolvedores:

Consultores:

Muito obrigado por usar a GêBR!

2. Projetos, linhas e fluxos: uma visão geral

Na GêBR, os fluxos de processamento são organizados em unidades maiores, chamadas linhas. As linhas, por sua vez, são organizadas em unidades maiores, chamadas projetos. Em outras palavras:

  • Um projeto é um conjunto de linhas

  • Uma linha é um conjunto de fluxos

Por isso, antes de montar e executar fluxos, é necessário criar projetos e linhas.

2.1. Criando projetos e linhas

Para criar um novo projeto:

  1. Selecione a aba Projetos e Linhas.

  2. Clique no botão

  3. Na janela Propriedades para projeto, digite um título para o projeto (por exemplo, Meu primeiro projeto).

  4. Se desejar, digite também uma breve descrição do projeto, o autor e um e-mail para contato.

  5. Clique OK.

Figura 1.

Janela Propriedades do projeto em que se pode editar informações como título, descrição, autor e email.

Depois de criado, o projeto fica acessível no lado esquerdo da janela principal da GêBR. Na caixa Detalhes, no lado direito da janela principal, são exibidas informações sobre o projeto. Você notará que algumas dessas informações foram inseridas por você na janela Propriedades para projeto, no momento da criação do projeto. Outras, como a data da criação e a data da última modificação, são geradas automaticamente pela GêBR.

Figura 2.

Um exemplo de um Projeto chamado "Meu primeiro projeto". À esquerda vemos a lista de Projetos e Linhas, enquanto que à direita vemos os detalhes do Projeto ou da Linha selecionada.

Agora que o projeto está criado, você deve criar linhas dentro dele. Para criar uma nova linha:

  1. Certifique-se de que o projeto que você criou está selecionado, como mostrado na janela acima.

  2. Clique no botão .

  3. Na janela Propriedades para linha, digite um título para a linha (por exemplo, Minha primeira linha).

  4. Se desejar, digite também uma breve descrição da linha, o autor, um e-mail para contato. Pode-se adicionar ainda caminhos personalizados de linha, assunto melhor abordado na Seção 3.6, “Editar caminhos preferenciais da linha”.

Figura 3.

Janela de Propriedades da linha; além de adicionar informações sobre a linha como descrição, autor e email, é possível adicionar caminhos preferenciais no campo caminhos.

Depois de criar a primeira linha, sua janela da GêBR deve se parecer com a janela abaixo. Note que quando a linha está selecionada, as informações sobre ela são mostradas na caixa Detalhes, no lado direito da janela principal.

Figura 4.

Na aba Projetos e Linhas, teremos à direita da janela em Detalhes, as informações da Linha selecionada.

Dica

Acesse AçõesPreferências (no canto superior esquerdo da janela principal da GêBR) e digite seus dados nos campos Nome de Usuário e Email. Novos projetos e linhas assumirão estes valores como padrão.

Agora que existe uma estrutura básica de projeto e linha, você já pode criar seu primeiro fluxo.

2.2. Criando fluxos

Na GêBR, um fluxo é uma sequência de operações selecionadas pelo usuário. Estas operações, também chamadas de programas do fluxo, são separadas nas seguintes categorias, de acordo com o propósito:

  • Data Compression

  • Editing, Sorting and Manipulation

  • File tools

  • Filtering, Transforms and Attributes

  • Gain, NMO, Stack and Standard Processes

  • Graphics

  • Import/Export

  • Loops

  • Migration and Dip Moveout

  • Multiple Supression

  • Seismic Unix

  • Simulation and Model Building

  • Utilities

Criar um fluxo significa selecionar e ordenar programas, a partir das categorias acima. Vejamos como se faz na prática:

  1. Na aba Projetos e Linhas, certifique-se de que a linha Minha primeira linha, criada anteriormente, está selecionada.

  2. Selecione a aba Fluxos e, em seguida, clique no botão .

  3. Na janela Propriedade para Fluxo, digite um título para o fluxo (por exemplo, Meu primeiro fluxo). Se desejar, digite também uma breve descrição do fluxo, o autor e um e-mail para contato. Feito isso, clique OK.

  4. Selecione a aba Editor de Fluxo e em seguida, expanda a categoria Graphics e dê um clique duplo no menu SU Simple X Image. Fazendo isso você adiciona este menu ao seu fluxo (note que o programa SU Simple X Image agora aparece na caixa Sequência de fluxo, no lado esquerdo da janela). Neste momento, sua janela deve se parecer com esta:

    Figura 5.

    Na aba Editor de Fluxo no campo direito da janela chamado Menus, acrescenta-se um programa desejado que ficará visível para configuração no campo esquerdo da janela chamado Sequência de Fluxo.

  5. Expanda a categoria Seismic Unix e dê um clique duplo no menu SU Plane (provavelmente você precisará rolar a janela Fluxos para alcançar este menu). Fazendo isso você adiciona o programa SU Plane ao fluxo. Note que SU Plane ficará posicionado abaixo de SU Simple X Image na lista Sequência de fluxo.

  6. Para este exemplo funcionar, é necessário que SU Plane venha antes de SU Simple X Image na sequência do fluxo. Por isso, você deve arrastar o programa para a posição desejada, como mostra a janela a seguir:

    Figura 6.

    Na aba Editor de Fluxo, no canto esquerdo da janela, pode-se alterar a ordem dos programas como no exemplo.

  7. Agora que o programa SU Plane está no topo da lista Sequência de fluxo, clique sobre ele com o botão direito do mouse. No menu que se abre, selecione a opção Configurado. Isso muda o estado do programa, que passa a ser sinalizado por em vez de . Depois faça o mesmo para o programa SU Simple X Image.

    Figura 7.

    Na aba Editor de Fluxo, configura-se os programas do fluxo em questão como não configurado, desabilitado e configurado através do menu de contexto.

    Dica

    Se você quiser mudar o estado de todos (ou de alguns) programas simultaneamente, selecione-os usando Ctrl+Clique. Depois clique com o botão direito do mouse em um dos programas selecionados e, no menu que se abre, escolha a opção Configurado. Todos os programas que você selecionou serão alterados para .

    Importante

    Para este fluxo funcionar, é necessário que todos os programas listados na caixa Sequência de fluxo estejam no estado Configurado (). Sem isso, o fluxo não será executado como esperado.

    Importante

    Um estado de um fluxo ou um conjunto de fluxos pode ser alterado através da hotkey space. O status do fluxo selecionado variará na ordem não configurado, desabilitado e configurado. Tal funcionalidade será mais explorada adiante.

Pronto. O fluxo foi criado e configurado. Para executá-lo, clique no botão . O resultado que você verá é o seguinte:

Figura 8.

Exemplo de um Fluxo sendo executado.

3. A aba Projetos e Linhas

A aba Projetos e Linhas dispõe de nove botões de comando, localizados logo abaixo da aba. Por meio deles pode-se:

Dica

Experimente usar menus de contexto no lugar dos botões de comando. Para isso, clique com o botão direito do mouse nos projetos e linhas que você criar. Você vai notar que diversos comandos podem ser acionados por este método. Em determinados casos, isso é mais fácil e rápido do que usar os botões.

3.1. Criar um novo projeto

Para criar um novo projeto, clique no botão (veja mais detalhes na Seção 2.1, “Criando projetos e linhas”.

Não há limitação para o número de projetos na GêBR. Você pode criar quantos projetos quiser.

Depois de criados, os projetos ficam visíveis no lado esquerdo da janela principal da GêBR. A caixa Detalhes, localizada no lado direito da janela principal, exibe informações sobre o projeto selecionado.

3.2. Criar uma nova linha

Para criar uma nova linha, selecione um projeto existente e clique no botão (veja mais detalhes na Seção 2.1, “Criando projetos e linhas”). A nova linha será criada dentro do projeto selecionado.

Não há limitação para o número de linhas na GêBR. Você pode criar quantas linhas quiser dentro de um projeto.

Depois de criadas, as linhas ficam visíveis no lado esquerdo da janela principal da GêBR, dentro dos projetos. A caixa Detalhes, localizada no lado direito da janela principal, exibe informações sobre a linha selecionada.

Dica

A GêBR permite contrair ou expandir o projeto. No estado contraído, as linhas do projeto ficam ocultas. No estado expandido, as linhas do projeto ficam visíveis. Para contrair, clique no ícone à esquerda do nome do projeto. Para expandir, clique no ícone .

3.3. Apagar um projeto ou uma linha

Para excluir um projeto ou uma linha, selecione o projeto ou a linha e clique no botão .

Nota

Para excluir um projeto, você deve excluir antes todas as linhas contidas nele. Um projeto só pode ser excluído se estiver vazio.

Cuidado

Se você excluir uma linha, todos os fluxos contidos nela serão excluídos também.

3.4. Editar as propriedades de um projeto ou linha

Para editar as propriedades de um projeto ou de uma linha, selecione o projeto ou a linha e clique no botão .

Na janela Propriedades para projeto ou Propriedades para linha (dependendo do caso) você pode editar os campos Título, Descrição, Autor e Email. Para o caso de edição de propriedades de linha, pode-se adicionar caminhos personalizados, cujo detalhamento será abordado na Seção 3.6, “Editar caminhos preferenciais da linha”.

3.5. Editar o dicionário de variáveis do projeto ou linha

Este recurso está documentado na Seção 7, “Variáveis”.

3.6. Editar caminhos preferenciais da linha

Na Seção 5.6, “Editar arquivos de entrada e saída do fluxo” veremos que um fluxo pode estar associado a alguns arquivos de dados. Veremos também que essa associação pode ser feita mais facilmente se adicionarmos os chamados caminhos preferenciais da linha.

Os caminhos preferenciais da linha são definidos no diálogo de Propriedades para linha. Para abrir este diálogo, tenha a linha selecionada e clique sobre o ícone , na barra de ferramentas, ou utilizando o menu de contexto, selecione a opção Propriedades. Na janela Propriedades para linha, no campo Caminhos, digite o caminho desejado e clique no botão .

Além disso, na janela Propriedades para linha, pode-se adicionar caminhos preferenciais de linha escolhendo-se um diretório. Para isso, deve-se clicar no botão .

Quando tiver concluído a edição dos caminhos preferenciais, clique em OK.

Não há limitação para o número de caminhos, você pode adicionar quantos quiser.

Dica

O primeiro caminho preferencial da linha (aquele no topo da lista de caminhos preferenciais) será o caminho padrão aberto sempre que o usuário clicar num ícone para fazer a busca por um arquivo ou diretório, durante a configuração de parâmetros do tipo de arquivo para programas incluídos em fluxos de processamento.

Dica

Para remover um caminho da lista, selecione-o com o botão direito do mouse e clique em Remover ou Delete.

Dica

Para mudar a posição de um caminho na lista, arraste-o com o mouse para a posição desejada.

Pode-se utilizar hotkeys para adicionar caminhos (Enter), mover caminhos para cima e para baixo (Ctrl+seta para cima/para baixo), tornar um caminho topo de lista (Ctrl+Home) e tornar um caminho fim de lista (Ctrl+End).

Figura 9.

Janela de Propriedades da linha; além de adicionar informações sobre a linha como descrição, autor e email, é possível adicionar caminhos preferenciais no campo Caminhos.

3.7. Importar um projeto ou linha

A GêBR permite importar projetos ou linhas que tenham sido previamente exportados(as) na Seção 3.8, “Exportar um projeto ou linha”. Para fazer isso:

  1. Clique no botão

  2. Navegue pela janela Escolha o projeto ou linha para abrir e selecione o projeto ou a linha que deseja importar (apenas arquivos do tipo prjz ou lnez serão mostrados).

  3. Clique no botão Abrir.

O projeto importado é adicionado aos demais projetos (se existirem) listados no lado esquerdo da janela principal. A linha importada é adicionada às demais linhas (se existirem) do projeto que estiver selecionado no momento da importação. Em ambos os casos, o elemento importado é identificado com o sufixo Importado.

Nota

Na GêBR, linhas só podem existir dentro de projetos (veja este conceito na Seção 2, “Projetos, linhas e fluxos: uma visão geral”). Portanto, para importar uma linha é necessário selecionar um projeto existente ou criar um novo, como vimos na Seção 3.1, “Criar um novo projeto”.

3.8. Exportar um projeto ou linha

Embora a GêBR preserve continuamente todos os dados, às vezes é desejável manter os projetos e linhas em arquivos (para compartilhamento ou cópia de segurança, por exemplo). Para exportar um projeto ou uma linha:

  1. Selecione o projeto ou a linha que deseja salvar.

  2. Clique no botão

  3. Na janela Escolha o nome do arquivo para salvar, selecione uma pasta e digite um nome para o arquivo (a GêBR determina automaticamente a extensão prjz para projeto ou lnez para linha).

  4. Clique no botão Salvar.

3.9. Editar comentários na aba Projetos e Linhas

Pode-se editar comentários no relatório, atribuindo informações adicionais sobre o projeto ou sobre a linha. Para editar um comentário:

  1. Clique no botão Editar comentários, que fica no campo logo abaixo de Detalhes, na janela Propriedades para projeto ou Propriedades para linha.

  2. Digite um texto no editor de textos que se abre. Quando terminar, salve seu comentário e feche o editor de textos.

    Na janela que se abre, pode-se salvar, imprimir e pré-visualizar o(s) comentário(s) através dos botões ou através do menu da janela.

Figura 10.

Janela de edição de comentários.

Dica

Em AçõesPreferências (no canto superior esquerdo da janela principal da GêBR), você pode determinar o editor de textos a ser usado para editar relatórios na GêBR. O editor padrão é o gedit. Para usar outro, digite o nome do editor em Editor HTML.

Nota

Você pode criar apenas um comentário para cada projeto ou linha existente.

Importante

Para visualizar um relatório criado anteriormente:

  • Selecione o projeto ou a linha e clique no botão Visualizar relatório, na parte de baixo da caixa Detalhes, no lado direito da janela principal.

3.10. Visualizar relatório na aba Projetos e Linhas

Como explorado na Seção 3.9, “Editar comentários na aba Projetos e Linhas”, pode-se criar e editar informações adicionais sobre projetos e linhas. Para visualizar o relatório que você criou, clique no botão Visualizar relatório, na parte de baixo da caixa Detalhes, no lado direito da janela principal.

Na janela que se abre após o usuário clicar em Visualizar relatório, em Arquivo, é possível:

  1. Salvar o relatório;

  2. Imprimir-lo.

Em Opções, ainda na janela de visualização do relatório, é possível:

  1. Incluir os comentários do usuário;

  2. Incluir relatório do fluxo;

  3. Configurar as tabelas de parâmetros dos programas do fluxo;

  4. Escolher o estilo de apresentação do relatório gerado, com a possibilidade de inclusão de outros estilos.

Figura 11.

Na janela de Visualização de relatório, é possivel salvar ou imprimir este relatório. Em Opções, conforme pode-se visualizar, é possível incluir comentários do usuário, incluir relatório do fluxo, incluir tabelas de parâmetros e escolher estilos do documento.

Na Seção 4.12, “Visualizar relatório da aba Fluxos”, é detalhada a visualização de relatório para um fluxo, que se dá de forma muito semelhante à visualização de relatório da linha, com a diferença que nesta é possível englobar o relatório do fluxo.

4. A aba Fluxos

A aba Fluxos dispõe de nove botões de comando, localizados logo abaixo da aba, mais dois botões no campo Detalhes no canto inferior direito da tela. Por meio deles pode-se:

Dica

Experimente usar menus de contexto no lugar dos botões de comando. Para isso, clique com o botão direito do mouse nos fluxos que você criar. Você vai notar que diversos comandos podem ser acionados por este método. Em determinados casos, isso é mais fácil e rápido do que usar os botões.

4.1. Criar um novo fluxo

Para criar um novo fluxo, primeiro certifique-se de ter criado e selecionado uma linha, na aba Projetos e Linhas. Feito isso, selecione a aba Fluxos e clique no botão . Na janela que se abre (Propriedades para fluxos), Seção 4.5, “Editar as propriedades de um fluxo” e clique em OK (veja mais detalhes na Seção 2.2, “Criando fluxos”).

Não há limitação para o número de fluxos na GêBR. Você pode criar quantos fluxos quiser dentro de uma linha.

Depois de criados, os fluxos ficam visíveis no lado esquerdo da janela principal, quando a aba Fluxos está selecionada. A caixa Detalhes, localizada no lado direito da janela principal, exibe informações sobre o fluxo selecionado.

Dica

Você pode mudar a posição de um fluxo na lista arrastando-o com o mouse para a posição desejada.

Dica

Observe a barra de informações na parte de cima da janela principal, logo abaixo do menu Ações. Ela mostra a árvore completa do fluxo que estiver selecionado.

4.2. Copiar fluxos para a área de transferência

A área de transferência provê o recurso popularmente conhecido como copiar e colar. Na GêBR, um fluxo (ou um conjunto de fluxos) pode ser copiado para a área de transferência por meio do botão ou, mais prático, pelo conhecido atalho Ctrl+C.

Dica

Você pode selecionar vários fluxos para serem copiados simultaneamente usando Ctrl+Clique com botão esquerdo do mouse ou Shift+Clique com botão esquerdo do mouse.

4.3. Colar fluxos da área de transferência

Depois de ter sido selecionado e copiado Seção 4.2, “Copiar fluxos para a área de transferência”, um fluxo (ou um conjunto de fluxos) pode ser colado por meio do botão ou, mais prático, pelo conhecido atalho Ctrl+V.

Dica

O fluxo (ou conjunto de fluxos) copiado anteriormente para a área de transferência pode ser colado em qualquer linha existente, e não só na linha de origem. Basta alternar para a aba Projetos e Linhas, selecionar a linha desejada, voltar para a aba Fluxos e colar o(s) fluxo(s).

4.4. Deletar fluxos

Para excluir um fluxo (ou um conjunto de fluxos), selecione-o e clique no botão .

Dica

Você pode selecionar vários fluxos para serem excluidos simultaneamente usando Ctrl+Clique com botão esquerdo do mouse ou Shift+Clique com botão esquerdo do mouse.

4.5. Editar as propriedades de um fluxo

Para editar as propriedades de um fluxo, selecione-o e clique no botão .

Na janela Propriedades para Fluxo você pode editar os campos Título, Descrição, Autor e Email.

4.6. Editar o dicionário de variáveis de um fluxo

Este recurso está documentado na Seção 7, “Variáveis”.

4.7. Salvar o estado de um fluxo

Ao trabalhar com fluxos na GêBR, você encontrará diversas situações em que é interessante usar um fluxo existente como base para a criação de novos fluxos. Por exemplo, você pode querer fazer experiências com um fluxo sutilmente diferente de um outro que já existe, mas sem ter que descartar ou modificar o fluxo original.

Uma forma de fazer isso é copiar e colar o fluxo (veja as seções Seção 4.2, “Copiar fluxos para a área de transferência” e Seção 4.3, “Colar fluxos da área de transferência”), guardando o fluxo original e editando a cópia. Outra forma é salvar o estado atual do fluxo, para poder editá-lo e, quando desejar, retornar ao estado inicial. Para salvar o estado de um fluxo:

  1. Selecione o fluxo e clique no botão .

  2. Se desejar, digite um comentário na janela Salvar estado do fluxo, para identificar o estado salvo.

  3. Clique em OK.

Nota

Não há limitação para o número de estados. Você pode salvar quantos estados quiser de um fluxo.

Para abrir a lista de estados salvos, clique no botão , à direita do botão , e então selecione o estado para o qual quer retornar. Sempre que você selecionar um estado salvo na lista, o diálogo Fazer backup do estado atual? será exibido. Se clicar em Sim, a janela Salvar estado do fluxo se abrirá, e você poderá salvar um novo estado. Se clicar em Não, a GêBR apenas reverterá para o estado escolhido, sem salvar o atual.

Dica

Se você tem certeza de já ter salvo o estado atual, pode clicar com segurança em Não, na janela Fazer backup do estado atual?. Isso evita encher a lista com estados redundantes.

Cuidado

A GêBR preserva continuamente a lista de estados salvos. Mesmo que você desligue o computador, a lista será recuperada quando a GêBR for aberta novamente. Porém, se você deletar o fluxo, os estados salvos serão perdidos imediatamente.

4.8. Importar um fluxo

A GêBR permite importar fluxos que tenham sido exportados Seção 4.9, “Exportar um fluxo”. Para fazer isso:

  1. Certifique-se de ter criado e selecionado uma linha, na aba Projetos e Linhas. Lembre-se que, na GêBR, fluxos só podem existir dentro de linhas (veja este conceito na Seção 2, “Projetos, linhas e fluxos: uma visão geral”). Portanto, para importar um fluxo é necessário selecionar uma linha existente (ou Seção 3.2, “Criar uma nova linha”, caso não exista nenhuma).

  2. Selecione a aba Fluxos e clique no botão .

  3. Navegue pela janela Escolha arquivo para abrir e selecione o fluxo que deseja importar (apenas arquivos do tipo flw serão mostrados).

  4. Clique no botão Abrir.

O fluxo importado é adicionado aos demais fluxos (se existirem) da linha que estiver selecionada no momento da importação.

4.9. Exportar um fluxo

Embora a GêBR preserve continuamente todos os dados, às vezes é desejável manter os fluxos em arquivos (para compartilhamento ou cópia de segurança, por exemplo). Para exportar um fluxo:

  1. Selecione o fluxo que deseja salvar.

  2. Clique no botão .

  3. Na janela Escolha arquivo para salvar, selecione uma pasta e digite um nome para o arquivo (a GêBR determina automaticamente a extensão flw).

  4. Clique no botão Salvar.

4.10. Executar vários fluxos

Este comando aparece repetidamente nas abas Fluxos e Editor de Fluxo de duas formas distintas. Nessa aba Fluxos, o botão executa vários fluxos em sequência. Ver figura:

Figura 12.

Na aba Fluxos, entre outras funções, é possível executar vários Fluxos sequencialmente. Primeiro selecionando os Fluxos desejados e então clicando em .


Nessa versão da GêBR, surge o conceito de filas, através do qual pode-se rodar um fluxo ou uma sequência de fluxos em diferentes filas:

  1. Nessa aba, a cada execução de um fluxo ou um grupo de fluxos, é criada uma fila.

  2. Cada fila fica visível no campo Filas da aba Editor de Fluxos conforme explicado na Seção 5.7, “Executar um fluxo”.

  3. As filas também ficam visíveis na aba Controle de tarefas. Ver Seção 6, “A aba Controle de tarefas.

4.11. Editar comentários da aba Fluxos

Este comando aparece repetidamente nas abas Projetos e Linhas e em Fluxos. Através dele, o usuário pode adicionar comentários à linha ou ao fluxo criados. Ver Seção 3.9, “Editar comentários na aba Projetos e Linhas”.

4.12. Visualizar relatório da aba Fluxos

Este comando aparece repetidamente nas abas Projetos e Linhas e em Fluxos. Através dele, em ambas abas, pode-se gerar/visualizar o relatório da linha ou do fluxo em questão, com a pequena diferença de que é possível englobar o relatório do fluxo no relatório da linha. As demais funcionalidades são descritas na Seção 3.10, “Visualizar relatório na aba Projetos e Linhas”.

5. A aba Editor de Fluxo

Todo fluxo criado na GêBR nasce vazio, isto é, sem programas que descrevam uma sequência funcional de operações. Para um fluxo tornar-se funcional, é preciso adicionar programas a ele. Além disso, é preciso configurar os programas, para que realizem tarefas específicas. Tudo isso é feito na aba Editor de Fluxo.

Na Seção 2.2, “Criando fluxos” vimos que os menus padrão da GêBR são separados em treze categorias, listadas na caixa Menu, no lado direito da janela principal:

  • Data Compression

  • Editing, Sorting and Manipulation

  • File tools

  • Filtering, Transforms and Attributes

  • Gain, NMO, Stack and Standard Processes

  • Graphics

  • Import/Export

  • Loops

  • Migration and Dip Moveout

  • Multiple Supression

  • Seismic Unix

  • Simulation and Model Building

  • Utilities

Por padrão, as categorias são mostradas na forma contraída, ocultando os componentes. Para exibir os componentes de uma categoria, você deve expandí-la clicando no ícone à esquerda da categoria.

Para adicionar um programa ao fluxo, siga o seguinte procedimento:

  1. Selecione um fluxo na aba Fluxos. Depois selecione a aba Editor de Fluxo.

    Dica

    Quando estiver na aba Fluxos, experimente dar um clique duplo no fluxo. Assim você alterna mais rapidamente para a aba Editor de Fluxo..

  2. Expanda uma categoria e dê um clique duplo em um de seus componentes (dependendo da categoria, talvez você precise rolar a janela Menu para ver todos os componentes). O componente selecionado é adicionado à caixa Sequência do fluxo como programa(s) do fluxo, no lado esquerdo da janela principal.

    Dica

    Você pode consultar a documentação do componente antes de adicioná-lo ao fluxo. Para isso, clique no componente com o botão direito do mouse e escolha Ajuda.

Dica

Observe a barra de informações na parte de cima da janela principal, logo abaixo do menu Ações. Ela mostra o fluxo selecionado atualmente, sem que você tenha que sair da aba Editor de Fluxo.

Dica

Você pode mudar a posição de um programa na caixa Sequência do fluxo. Para isso, arraste-o com o mouse para a posição desejada.

Agora que já sabemos como adicionar programas ao fluxo, precisamos configurá-los. Vejamos então as demais ferramentas da aba Editor de Fluxo:

Dica

Experimente usar menus de contexto no lugar dos botões de comando. Para isso, clique com o botão direito do mouse nos programas que você adicionar. Você vai notar que diversos comandos podem ser acionados por este método. Em determinados casos, isso é mais fácil e rápido do que usar os botões.

5.1. Copiar programas para a área de transferência

Da mesma forma que se faz com fluxos (veja a Seção 4.2, “Copiar fluxos para a área de transferência”), um programa (ou um conjunto de programas) pode ser copiado para a área de transferência por meio do botão ou, mais prático, pelo conhecido atalho Ctrl+C.

Dica

Você pode selecionar vários programas para serem copiados simultaneamente usando Ctrl+Clique ou Shift+Clique.

5.2. Colar programas da área de transferência

Depois de ter sido selecionado e copiado Seção 5.1, “Copiar programas para a área de transferência”, um programa (ou um conjunto de programas) pode ser colado por meio do botão ou, mais prático, pelo conhecido atalho Ctrl+V.

Dica

O programa (ou conjunto de programas) copiado anteriormente para a área de transferência pode ser colado em qualquer fluxo existente, e não só no fluxo de origem. Basta alternar para a aba Fluxos, selecionar o fluxo desejado, voltar para a aba Editor de Fluxo e colar o(s) programas(s).

5.3. Deletar programas

Para excluir um programa (ou um conjunto de programas), selecione-o e clique no botão .

Dica

Você pode selecionar vários programas para serem excluidos simultaneamente usando Ctrl+Clique ou Shift+Clique.

Cuidado

A GêBR não emite aviso antes de deletar programas.

5.4. Editar os parâmetros de um programa

Para editar os parâmetros de um programa:

  1. Selecione-o na caixa Sequência de fluxo e clique no botão , ou dê um clique duplo no programa.

  2. Na janela Parâmetros, edite os parâmetros do programa. Note que os parâmetros variam bastante de um programa para outro, tanto em quantidade como em tipo.

    Dica

    Clique no botão Ajuda (canto inferior esquerdo da janela Parâmetros) para visualizar a documentação do programa. Isso pode ser útil durante a edição de parâmetros.

    Dica

    Clique no botão Padrão quando quiser retornar para a configuração padrão do programa.

  3. Clique em OK.

5.5. Mudar o estado de um programa

Após realizar o procedimento da Seção 5.4, “Editar os parâmetros de um programa”, note que o programa passa a ser sinalizado por em vez de . Isso indica que o programa passou do estado Não configurado para o estado Configurado. Além desses dois estados, um programa pode assumir ainda o estado Desabilitado (). Você pode alternar entre estes estados de duas maneiras, clique com botão direito sobre o programa e selecione o estado desejado a partir do menu de contexto ou use o atalho Espaço para trocar entre os possíveis estados dos programas selecionados.

Dica

Você pode mudar o estado de vários programas simultaneamente, selecionando-os com Ctrl+Clique ou Shift+Clique.

Dica

Mudar o estado do programa não altera a configuração dos parâmetros. Você pode alternar com segurança entre os estados, os parâmetros serão preservados.

Importante

Programas Desabilitados () são ignorados durante a execução do fluxo. Dessa forma, você pode habilitar ou desabilitar pedaços de um fluxo, conforme a conveniência.

5.6. Editar arquivos de entrada e saída do fluxo

No exemplo da Seção 2.2, “Criando fluxos” criamos um fluxo muito simples, que não precisava "ler" nenhum arquivo, e que gerava como resultado uma saída de tela. Porém, há situações em que o fluxo precisa extrair dados de um arquivo de entrada e gerar como resultado um arquivo de saída ou de erro, caso ocorra algum problema durante a execução.

Para associar arquivos de entrada, saída e erro a um fluxo:

Figura 13.

Na aba Editor de Fluxo, no campo Sequência de fluxo, edita-se os arquivos de entrada, saída e log para esta sequência de Fluxo.

  1. Certifique-se de ter selecionado o fluxo e, na aba Editor de Fluxo, no campo Sequência de fluxo, pode-se editar os caminhos de entrada, saída e erro através de um clique duplo nos botões. Ver figura:

  2. Edite os caminhos ou clique no ícone e navegue pela janela Escolha um arquivo.

Ao sair da janela Entrada/Saída do fluxo, note que os arquivos de entrada e saída que você associou ao fluxo aparecem na caixa Sequência de fluxo, sinalizados com os ícones e , abaixo e acima dos programas do fluxo (se houver algum).

Nota

Se quiser remover um conjunto da lista, selecione-o com o botão direito do mouse e clique em Excluir.

5.7. Executar um fluxo

Para executar o fluxo atual, clique no botão .

Por padrão, os fluxos são executados na máquina de origem, identificada automaticamente pela GêBR como Servidor local. Entretanto, a GêBR também permite executar fluxos em máquinas remotas. Veja mais detalhes sobre definição e seleção de servidores em Seção 8.1, “O menu Ações.

Na aba Editor de Fluxo, ainda que se tenha selecionado vários fluxos na aba Fluxos, ao se clicar no botão será executado apenas o primeiro fluxo selecionado.

Nessa versão da GêBR, surge o conceito de filas, conceito também abordado em Seção 4.10, “Executar vários fluxos”. Nessa aba é possível escolher no campo Fila em qual fila o fluxo será executado. Pode-se escolher e nomear a fila em que se quer executar um fluxo, conforme figura:

Figura 14.

Na aba Editor de Fluxo, no campo Fila, pode-se selecionar a fila em que este Fluxo será executado.

No momento em que o fluxo começa a ser executado, a GêBR alterna imediatamente para a aba Controle de tarefas, que mostra o relatório (log) da execução.

5.8. Executando um fluxo múltiplas vezes

O programa Loop (que pertence a categoria Loops) é tratado de uma maneira especial comparado aos outros programas da GêBR. Vamos ver a seguir algumas destas diferenças.

Ao adicionarmos o programa Loop, nota-se que ele sempre aparece no topo do fluxo, isso ocorre para representar que aquele fluxo será executado repetidamente, de acordo com o preenchimento dos parâmetros do programa (visto na seção Seção 5.4, “Editar os parâmetros de um programa”).

Na aba Editor de Fluxo, após o programa Loop ser adicionado e configurado.

Após o Loop ser adicionado, teremos acesso a uma nova variável, chamada iter, que tem seu valor alterado a cada iteração, de acordo com o preenchimento de seus parâmetros.

Janela de edição de parâmetros do programa Loop, com um exemplo simples do preenchimento.

Dica

Maiores informações sobre a variável iter estão disponíveis na seção Seção 7.3, “A variável iter”.

6. A aba Controle de tarefas

Como vimos em Seção 5.7, “Executar um fluxo”, a aba Controle de tarefas é acionada toda vez que um fluxo é executado. Por meio dela pode-se acompanhar e, se necessário ou desejável, interromper a execução dos fluxos. Vejamos os comandos disponíveis:

Vimos nas seções 3.2.10 e 3.3.7 a abordagem do conceito de filas na GêBR nas abas Fluxos e Editor de Fluxo. Finalizando, na aba Controle de tarefas, é possível visualizar cada fila em andamento, cada qual de execução independente uma da outra, bem como o relatório (log) da execução de cada programa. Ver figura abaixo:

Figura 15.

Na aba Controle de Tarefas à esquerda da janela podemos visualizar uma lista das tarefas em execução, executadas, canceladas e falhas. À direita, são dadas informações detalhadas sobre a tarefa selecionada.

6.1. Salvar informação da tarefa em arquivo

Toda vez que um fluxo é executado, surge na caixa Tarefas, dentro da aba Controle de tarefas, uma tarefa identificada com o título do fluxo.

Para salvar a informação da tarefa em um arquivo, selecione-a na caixa Tarefas e clique no botão .

6.2. Limpar tarefa

Para remover o log de uma tarefa, selecione-a na caixa Tarefas e clique no botão .

Só podem ser excluídas as tarefas que não estiverem em execução (sinalizadas com ou ).

6.3. Pedir para o servidor cancelar a tarefa

Em geral, tarefas complexas levam algum tempo para serem executadas. Se por alguma razão for necessário forçar o término de uma tarefa antes que ela termine naturalmente, selecione a tarefa em execução (sinalizada com ) na caixa Tarefas e clique no botão .

Quando terminada dessa forma, a tarefa é sinalizada com .

7. Variáveis

7.1. O dicionário

O dicionário é um recurso muito flexível, que pode ser utilizado de formas diferentes e para diversos fins, e foi totalmente reformulado na versão 0.14 da GêBR.

Agora o dicionário, como os parâmetros de programa, aceita expressões, podendo assim definir variáveis mais complexas, tornando-se uma ferramenta muito interessante na construção de fluxos. Durante esta seção vamos apresentar exemplos do uso de variáveis em um fluxo.

A seguir um exemplo simples de como definir uma variável no dicionário:

  1. Crie um fluxo e insira nele um programa muito simples chamado Echo, cuja única função é mostrar na saída o texto escrito (você encontra este programa na categoria Shell tools, na aba Editor de Fluxo).

    Figura 16.

    Na aba Fluxos, acrescentamos "Fluxo Exemplo" à "Linha teste 1", utilizado no próximo exemplo.

    Figura 17.

    Na aba Editor de Fluxo, adiciona-se um programa chamado "Echo" ao "Fluxo Exemplo".

  2. Na aba Editor de Fluxo, clique no botão para editar o dicionário de variáveis.

  3. Na janela que se abre (Dicionário de variáveis para fluxo), clique em Nova no escopo de Fluxo. Preencha o campo Palavra-chave (este será o nome de sua variável) com var1. Em seguida, aperte enter para prosseguir para o próximo campo, o campo Valor. Antes de preenchê-lo, será necessário escolher um tipo de dado para a sua variável recém criada (Número ou Texto), escolha Número. O cursor do mouse agora estará localizado no campo Valor, preencha esse campo com o número 10 e pressione enter novamente.

    O último campo é o campo Comentário. Preencha esse campo com algum comentário, descrevendo a função da sua variável recém criada. Lembrando que o comentário é opcional e pode ser deixado em branco.

    Ao terminar, sua janela deve se parecer com a seguinte:

    Figura 18.

    Na janela de parâmetros de dicionário para Fluxo, é possível editar parâmetros para este Fluxo, para sua Linha ou seu Projeto.

    Dica

    Para entender melhor sobre a definição de variáveis, veja a seção Seção 7.2, “Definindo e usando variáveis”.

    Dica

    Posicionando o mouse em cima do ícone do tipo da variável, podemos ver a expressão resolvida.

    Dica

    Podemos navegar entre os campos do dicionário utilizando as teclas Enter, Tab ou com o Botão esquerdo do mouse.

7.2. Definindo e usando variáveis

Agora que já temos uma variável simples no dicionário, vamos utilizá-la para definir outras variáveis mais complexas. Utilizando a mesma idéia de criação de uma variável, visto na seção Seção 7.1, “O dicionário”, vamos definir mais duas variáveis:

  1. Variável de nome var2, tipo Número e valor var1 + 10.

    Figura 19.

    Criando a variável var2, usando auto-completação.

  2. Variável de nome string, tipo Texto e valor Variável 2 vale [var2].

    Figura 20.

    Criando a variável string, e verificando o resultado.

    Dica

    Para utilizar variáveis em campos do tipo Texto, deve-se colocar o nome da variável cercada de colchetes [nome-da-variável].
  3. Agora com as variáveis criadas, vamos utiliza-las no nosso "Fluxo Exemplo" já criado.

    Na aba Editor de Fluxo, dê um clique duplo no programa Echo, na janela de edição de parâmetros, vamos utilizar a variável string.

    Figura 21.

    Preenchendo o parâmetro com a variável string do dicionário.

Dica

Para validar uma expressão ou uma variável, em qualquer campo, basta utilizar a tecla Enter.

Dica

Para ver todas as variáveis disponíveis para auto-completação, basta digitar no campo o caracter '[' (abrir colchete).

Importante

Você pode definir a visibilidade das variáveis, compartimentando-as nas listas Projeto, Linha e Fluxo. Variáveis pertencentes à lista Projeto são visíveis para todos os fluxos de todas as linhas do projeto selecionado. Variáveis pertencentes à lista Linha são visíveis apenas para os fluxos da linha selecionada. Variáveis pertencentes à lista Fluxo são visíveis apenas para o fluxo selecionado.

7.3. A variável iter

Como vimos na seção Seção 5.8, “Executando um fluxo múltiplas vezes”, a GêBR permite o uso de loops, através do programa Loop. Juntamente com esse programa, temos acesso a uma variável especial, chamada iter. A seguir, mostraremos um exemplo de uso desta variável:

  1. Vamos supor que queiramos saber em qual dia da semana serão as festas de fim de ano nos próximos 5 anos. Para esse fim, necessitamos do calendário do mês de Dezembro desses anos. Para isso, utilizaremos o programa Calendar (você encontra este programa na categoria Shell tools, na aba Editor de Fluxo).

    Portanto, utilizando o preenchimento dos parâmetros proposto no exemplo da seção Seção 5.8, “Executando um fluxo múltiplas vezes”, teremos a variável iter no dicionário como na janela a seguir.

    Figura 22.

    A variavel iter com sua expressão resolvida.

  2. Agora iremos definir uma variável no dicionário que representará o ano atual, facilitando o processo de escolha do ano. Vamos definir a variável na Linha, com o nome de ano_atual e valor 2011.

    Figura 23.

    A variavel ano_atual definida no dicionário.

  3. Após definirmos esta variável, vamos melhorar os parâmetros do programa Loop, para que a variável iter tenha um comportamento melhor para o propósito do problema.

    Logo, no parâmetro Initial value (valor inicial) iremos incluir a variável ano_atual. No parâmetro Step (passo de cada iteração), preencheremos com 1, pois queremos anos seguidos. No parâmetro Total number of steps (número total de passos), colocaremos o valor 5, para que realize está repetição 5 vezes, desta forma, pegando os 5 próximos anos, apartir de 2011.

    Figura 24.

    Parâmetros do programa Loop preenchidos.

    Importante

    O programa Loop pode usar apenas variáveis definidas na Linha e no Projeto, os quais aquele fluxo pertence.

  4. Agora, abrimos o programa Calendar e vamos preencher seus parâmetros. Iremos apenas preencher dois parâmetros, o Month com o valor December, e o Year com a variável iter.

    Figura 25.

    Parâmetros do programa Calendar preenchidos.

    Ao colocarmos o mouse sobre o ícone de tipo do parâmetro Year, podemos verificar através da tooltip o valor resolvido da variável iter, assim podemos verificar que iremos percorrer os anos que queriamos.

  5. Agora, com o programa preenchido corretamente, executamos o programa (assunto abordado na seção Seção 5.7, “Executar um fluxo”), e visualizar quando serão as festas de fim de ano para os próximos 5 anos.

    Figura 26.

    Resultado da execução do fluxo, na aba Controle de Tarefas.

Este foi um exemplo simples do uso da variável iter em um fluxo, mas podemos notar que o uso de loop e de variáveis definidas no dicionário podem facilitar muito nossas tarefas, deixando todo o processo mais dinâmico.

7.4. Recursos no dicionário

O dicionário conta com novos recursos que facilitam bastante sua usabilidade, vamos listar alguns destes recursos:

  • Funções

    Além de utilizar variáveis e expressões para preencher os valores, podemos também usar algumas funções pré-definidas:

    Tabela 1. Funções disponíveis

    Nome da funçãoSintaxe
    Raiz quadrada sqrt(valor)
    Seno s(valor)
    Cosseno c(valor)
    Arcotangente a(valor)
    Logarítimo Natural l(valor)
    Função exponencial e(valor)
    Função de Bessel j(ordem, valor)

  • Drag and Drop

    • É possível reordenar as variáveis do dicionário utilizando-se do recurso de drag and drop, deixando a declaração das variáveis mais flexível e dinâmica, dado que uma variável só pode utilizar uma outra que está definida acima dela, tornando assim este recurso muito importante.

      Figura 27.

      Resultado da execução do fluxo, na aba Controle de Tarefas.

  • Validação dinâmica

    • O dicionário conta com uma validação de suas variáveis de uma forma totalmente dinâmica, ocorrendo revalidação quando se altera o nome, o valor e a posição de uma variável, deixando assim, muito mais prático de definir tudo na ordem correta.

      Programas que utilizam variáveis com erros, também são automaticamente validados, mudando seu estado de configuração (assunto abordado na seção Seção 5.5, “Mudar o estado de um programa”).

      Figura 28.

      A Variável ano_atual está usando uma variável que não existe na sua expressão, por isso ela fica em um estado de erro.

    Dica

    Todos os campos, sejam eles parâmetros de programa ou variáveis, se contiverem algum, automaticamente exibirão o ícone , que contém em sua tooltip, uma explicação do erro.

8. Recursos adicionais

8.1. O menu Ações

A partir do menu Ações você acessa as janelas Preferências e Servidores. Se você leu todo o manual, provavelmente já usou quase todos os recursos disponíveis nessas duas janelas. De qualquer forma, segue a documentação.

8.1.1. Preferências

As definições que você faz na janela Preferências são adotadas como padrão pela GêBR. Vejamos os detalhes:

  • Nome do Usuário: Padrão adotado no campo Autor: durante a criação de projetos, linhas e fluxos.

  • Email: Padrão adotado no campo Email durante a criação de projetos, linhas e fluxos.

  • Diretório de menus do usuário: Pasta padrão usada para manutenção de Menus GêBR (arquivos mnu).

  • editor HTML: Editor de textos padrão adotado pela GêBR para criação de relatórios de informações de projetos, linhas e fluxos.

Figura 29.

Em Preferências, abre-se uma janela em que é possível editar informações como nome de usuário, e-mail, diretório de menus do usuário e editor HTML.

8.1.2. Servidores

Use a janela Configuração de servidores para configurar o servidor local e os servidores remotos que você adicionar.

O servidor local, identificado como Servidor local, é criado e conectado automaticamente pela GêBR na inicialização. Ele é a máquina padrão usada para a execução dos fluxos.

Servidores remotos podem ser adicionados, para execução remota dos fluxos. Para adicionar um servidor, digite o endereço na parte de baixo da janela Configuração de servidores e clique no botão Adicionar.

Figura 30.

Em servidores, adiciona-se, conecta-se e desconeta-se servidores.

Importante

Todos os servidores definidos na janela Configuração de servidores ficam visíveis na aba Editor de Fluxo (você seleciona o servidor na caixa Servidor, logo acima da caixa Sequência de fluxo, no lado esquerdo da janela principal) e também na janela Entrada/Saída do fluxo (aquela em que os arquivos de entrada e saída do fluxo são definidos).

8.2. O log de execução

A GêBR grava grande parte das ações executadas pelo usuário, bem como os resultados dessas ações, no chamado log de execução. Este log é mostrado na parte inferior da janela principal. Pode ser apresentado na forma contraída (padrão) ou expandida (como na janela abaixo).

Figura 31.

No canto inferior das janelas principais da GêBR, encontra-se o log de execução, que carrega as informações dos processamentos da GêBR.

Dica

Em AçõesPreferências (no canto inferior da janela principal), campo Carregar o log das execuções anteriores, você escolhe entre exibir o log completo, incluindo ações de datas passadas, o log compacto, que mostra apenas as ações a partir da última inicialização.

8.3. Exemplos de projeto

Na seção Ajuda, além da seção de Ajuda geral, podemos importar exemplos já existentes:

Figura 32.

Captura de tela do menu Exemplos